segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Baleias

Epa começo a ficar farto das boquinhas do tipo "Ai ui, és um gozão, não se goza com as pessoas fortes!"

Porque é que toda a gente trata os gordos como coitadinhos? Eles é que andam bem alimentados e inclusivamente em algumas tribos na Amazónia, as suas grandes barrigas conferem-lhes um status acima da média. Por isso volto a dizer, porque é que toda a gente tem pena dos cheios? Eles é que comem do bom e do melhor enquanto que um gajo normal anda aqui a passar fome e a rejeitar toucinho, chocolate e essas coisas boas enquanto arroto com verduras e cenas com mau aspecto!

Nunca mais vou ter pena dos gorduchos =P

Tareco-Chefe

sábado, 11 de setembro de 2010

Fiat Qubo?

Longe vão os tempos em que as empresas criavam automóveis que se assemelhavam a animais ou a objectos e o nome que depois davam ao automovel era uma variação do nome daquilo em que o seu design foi baseado, como seria o caso do Viper, Corvette ou Carocha. Desde então para cá, os fabricantes criam os carros e pedem ao empregado de limpeza ou ao professor pardal para terem a honra de dar o nome à sua criação e assim temos carros com nomes do género do Dodge Rampage (Dodge Killing-spree?), Mazda Bongo (wtf?), Fiat Uno (Fiat Um?), Fiat Punto (ponto???), Dodge Diplomat , Ford Escort (Ford Escolta?), Hyundai Accent (suponho que as versões deste modelo seriam agudas, graves ou esdrúxulas?), entre muitos outros. Duvido até que o Citroen Picasso seja baseado no trabalho do famoso pintor.

Obvio que há excepções como é o caso da Lamborghini com o seu Murcielago ou Diablo (quem já ouviu um passar pode jurar que o motor é movido a demónios!) ou ainda os Rolls Royce com os seus modelos fantasmagóricos.

Lembrei-me de tudo isto ao ver ontem uma carrinha Fiat Qubo que tem uma forma cubica e pensei que era bastante engraçado se pelo nome dos carros fosse possivel a uma pessoa que não conhecesse, saber qual era a aparencia do carro.

BTW, descobri tambem a carrinha mais "d'homem" de sempre... Fiat Ducato Maxi, é um anagrama para Fiat Ducati Macho. Será que há outras marcas a passarem mensagens subliminares nos nomes dos modelos?



Tareco Jefe

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Como ser um bom distribuidor

Após assinar o contrato, o distribuidor deve recitar o juramento dos distribuidores:
“Ofereço o meu corpo e mente, à gloria desta loja e à vontade do meu mestre. Aceito pilotar a nobre Honda entre os veículos na hora de ponta, não parar em qualquer situação que não seja em frente à habitação do cliente ou da loja e matar quem quer que se esteja no meu caminho. Farei entregas em qualquer lugar da nossa cidade em menos de 15 minutos ou morrerei a tentar.”

Depois de uma corrida até à morte com todos os aspirantes a distribuidor, apenas um é escolhido para se juntar às lendas. Oiçam, vejam, aprendam e talvez consigam viver como distribuidores. Falhem e morrerão, ou pior, serão despromovidos a pizzeiros. Provem que são mais do que simples homens... provem que são Distribuidores!
Um distribuidor não receia a morte. Ele abraça-a, acaricia-a... f*de-a.
Cada vez que sai da loja, Ele põe o seu pau na boca da morte e reza para que volte à loja antes da boca dela se fechar!
Um bom distribuidor conhece todas as ruas da sua cidade, todos os atalhos, todos os lotes e numeros. Um bom distribuidor não sonha com o dia em que será livre da sua pizzaria.

Mais conselhos, talvez um dia...
Tarecae Distribuidorum

sábado, 12 de junho de 2010

Isto incomoda-me

Por observação da população em geral, tenho-me apercebido deste fascínio quase animalesco que há em ter frases escritas em inglês em tudo o que existe. O problema é que não importa o que quer que lá esteja escrito, tem é que ser uma frase qualquer e, obviamente, estar escrita na língua lá do país da Rainha.

Eu não tenho nada contra frases impressas em lado nenhum, mas incomoda-me profundamente que 90% das pessoas não façam a mínima ideia do que lá está escrito.

Ora vejamos, um dia destes estava a passear num centro comercial e vi uma senhora já com a sua idade, ar sério, com roupa discreta e pouco arranjada, com uma t-shirt cor de rosa que gritava do alto das suas letras grandes e berrantes:

"I'm not anti social... I just don't like you"


Mas será, pergunto-me, será que ela faz a mínima ideia do que lá tem escrito? Será que ela sabe que anda a justificar a toda a gente o facto de não ser simpática porque não gosta deste fulano ou daquele? Não consigo atingir... Mas isto é um denominador comum na maioria das t-shirts bimbas. 99,9% das t-shirts bimbas, ou seja, todas aquelas que não tem uma imitação rasca do tweety ou do rato mickey, têm uma frase em inglês que, pelo conteúdo, ou foi tirada de uma tradução manhosa dum romance de cordel ou foi algo que se lembraram naquela altura só porque sim.

É que quase todas falam de um romance qualquer.

"Kiss me... I'm beautiful", "Waiting for you tonight", "I miss you so much", etc etc etc.

Deduzo então que toda literatura tenha sido abolida de Taiwan (apetece-me, agora) e só cheguem lá traduções rascas dos livros da Corín Tellado.



Claro que me choca ainda mais quando há erros ortográficos tão evidentes que fariam o Borat corar de vergonha.

Para terminar, houve algo que ainda me conseguiu chocar mais do que qualquer t-shirt.

Alguém deve ter achado que escrever mensagens subliminares em tudo o que é objecto realmente era uma aposta ganha e agora atacam todos os produtos.

Incluindo, rolos de papel de cozinha.

E eu pergunto-me, mais uma vez, o que é que raio é que um director criativo tem na cabeça para aprovar isto:



Mas quem é que tem uma última oportunidade de beijar quem? O rolo de beijar as batatas fritas num beijo apaixonado, quente e oleoso? Alguém que não tenha guardanapos e tenha que usar uma destas folhas? É considerado um beijo?

É que tanto quanto me parece qualquer pessoa que seja apanhada a "curtir" (estou nostálgica hoje) com um rolo de cozinha é considerado demasiado alternativo (kinky...).

Mas será que sou eu que estou a pensar mal?

Talvez no fundo seja um acto desesperado duma mente criativa que trabalhe na Renova e que queira mandar uma mensagem romântica à sua mais-que-tudo que trabalha como chefe de cozinha num restaurante nas Canárias.

Ou então é um suborno. Daqueles que as mulheres fazem quando estão mesmo chateadas. Ou então ainda pior, pode ser uma mulher a fazer chantagem com o homem que lhe deu uma tampa.

Do tipo, "ou beijas-me ou morres, é a tua última oportunidade! Se não o fizeres eu vou assombrar-te para sempre na tua cozinha sob a forma de rolo de papel dos fritos e vou atrás de toda a tua família!".



Agora que penso nisso estou assustada.


Somos controlados. A toda a hora e sob todo o tipo de formas.




Vou já queimar o rolo de papel dos fritos.








Eles sabem.... Eles sabem........




Tareca "You have one night to prove you love me or I'll haunt forever in your dreams"

sexta-feira, 4 de junho de 2010

De volta às origens

E se conduzir veículos motorizados exigisse muito mais de uma pessoa do que aquilo a que estamos habituados hoje em dia?

Actualmente estamos habituados a agarrar no volante, ligar o carro e enquanto metemos uma abaixo para ultrapassar, mandamos uma SMS a dizer que estamos atrasados e acabamos o pequeno almoço... E se não existisse uma centralina no carro a fazer tudo por nós? E se nós é que tivessemos de fazer todo o trabalho da centralina? De certo que conduzir seria uma experiencia muito mais envolvente se na mesma ultrapassagem tivessemos de fazer uma dupla para meter uma abaixo e controlar o avanço da ignição à medida que as rotações subiam, assim como a pressão de combustivel e tempo de injecção, sempre de olho no sensor de knock! Em vez do tablier requintado da moda, estaria cheio de manómetros para sabermos todas as pressões do motor assim como luzinhas, interruptores e manivelas. O habitáculo dos automoveis seria mais parecido com uma mini casa das máquinas de um navio ou de um comboio antigo.

Tenho quase a certeza que se assim fosse, não seria necessária qualquer lei para restringir o uso de telemoveis enquanto conduzimos porque não teriamos tempo para mais nada sem ser conduzir enquanto tivessemos dentro do carro a ir de A para B. Acredito que ao se aumentar o nivel de dificuldade da condução, iria-se notar uma grande quebra nos acidentes pois toda a gente estaria completamente concentrada a conduzir a partir do momento em que dessem à chave com o carro frio e tivessem de ligar a bomba de gasolina, um injector extra para enriquecer a mistura, atrasar a ignição e aumentar o relantim.

Obvio que assim, para tirar a carta seriam precisas umas 50 aulas de mecanica automovel para aprender a conduzir um, mas em que planeta é que isso seria uma coisa má?


Tareco

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A lenda do Super Distribuidor

A noite cai sobre Leiria como uma bruma numa aldeia costeira abandonada, a plebe já se encontra na segurança das suas habitações, assustados pela escuridão e pelos barulhos distantes dos motores dos unicos que se atrevem ainda a circular na selva urbana... os distribuidores!

Reza a lenda que à muitos anos ele era como nós, entrou para a Pizzaria para distribuir comida às pessoas, para alimentar os portugueses e de certa forma ajudar os mais desfavorecidos a ultrapassar esta crise com as barrigas cheias... contudo, com o passar dos anos e a atribuição injusta dos prémios de distribuição, ele fez um acordo com Satanás para conseguir a partir daí ser o distribuidor mais rapido que alguma vez existiu. Em retorno, o Diabo condenou o ingénuo entregador de pizzas a vaguear pela nossa cidade para todo o sempre e a satisfazer as vontades de quem quer que fosse o gerente da Pizzaria. Ao ver que tinha sido enganado por Satanás, uma parte do distribuidor permaneceu humana... infelizmente nessa parte, os unicos sentimentos humanos que sobraram foram de raiva e vingança. Há quem diga até (os bravos que sobreviveram a tão curta distancia) que a 1 metro dele está sempre a passar Heavy Metal!

Ao longe ouve-se uma trovoada e os leirienses aterrorizados apressam-se a correr para os telefones para encomendarem os jantares. Na Pizzaria a chove, mas não é água... os vinte telefones tocam ao mesmo tempo, chovem pedidos para entregar no domicilio e os pizzeiros trabalham a todo o gás! O roncar das motas mistura-se com o barulho dos trovões, rapidamente a loja atinge a capacidade máxima e os pedidos começam a dar atraso... Na cabeça do gerente só há uma solução, contudo ele sabe que uma vez que tomar a decisão, não há volta a dar... Contudo, com os pedidos a acumularem-se, não há outra alternativa.

Fora dos olhares dos clientes, no andar subterraneo da Pizzaria há um alçapão e debaixo desse alçapão existe uma masmorra. Os pêlos da nuca arrepiam-se à medida que o Gerente se aproxima da cela. É confortante saber que ele é a unica pessoa que tem controle sobre a besta... Assim que a porta é aberta, o Super Distribuidor sabe qual é o seu trabalho e monta-se na sua Innova Mille preta que é nada mais nada menos que uma Aprillia RSV Mille disfarçada de Honda Innova 125.

Um toque no Start, o chão treme, o motor em V ganha vida e toda a gente conhece o ruido. Os policias fogem para a esquadra e cortam as ligações telefónicas. “Mas que bela noite...” diz a besta antes de deixar uma marca do pneu de 20 metros a sair da Pizzaria com 5 pedidos na caixa. Quem mais receia o Super Distribuidor são os distribuidores mais antigos da Pizzaria concorrente que sabem do que acontece quando os seus caminhos se cruzam com ele... Existe um mito que se resume a um distribuidor que cortou a passagem ao Super Distribuidor e na abertura do dia seguinte encontraram esse pobre coitado queimado no forno da pizzaria concorrente... Mito urbano ou não, acredito que ninguem queira descobrir.


To be continued...





Tareco psycho

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Odlaw, o Wally bizzarro?

Tenho uma declaração e uma duvida, ambas bastante simples:

declaração:
"odeio, mas odeio mesmo, quando tenho o capacete integral na cabeça, baixo a cabeça e todas as forças do universo juntam-se para fazer com que uma gota de agua muito perto do ponto de congelação me cai na parte de trás do pescoço e escorre pelas costas! isto é capaz de acontecer até quando não há qualquer sinal de chuva!"

duvida:
"alguem me pode explicar porque é que em Portugal, o Wally é Wally e nos States o Wally é Waldo? porque não Joaquim, ou Francisco, ou Roberto? é que assim, o seu arqui-inimigo não tem o mesmo impacto cá, pois o Odlaw é uma especie de Waldo bizarro e não lhe alteraram o nome para Yllaw, o que alem de não fazer sentido, é estupido."


Tareco


ps. o Odlaw é aquele gajo nos livros do Wally que é exactamente igual ao Wally mas que deu uma carga de porrada no irmão Dalton mais alto e lhe roubou a roupa.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Dúvida

O relógio biológico também adianta uma hora no horário de Verão?











Tareca-biológica

quinta-feira, 25 de março de 2010

Word Salad

Não sei se será genético, mas eu sou uma pessoa que se confunde muito facilmente, o que me pode levar a trocar coisas distintas, principalmente no trabalho onde acertar com as moradas à primeira faz parte de ter ao fim do mês algum para as fraldas do miúdo... Ainda por cima quando troco as moradas entro em modo zombie e só dou por ela quando já estou do outro lado da cidade. Um exemplo é a Rua da Sardôa e a Rua do Sampão que são em cantos opostos da Gândara, ou até trocar a Quinta do Bispo com a Quinta da Alçada.

Este estado de confusão agrava-se principalmente quando tenho uma musica na cabeça. Se os homens só conseguem fazer uma tarefa de cada vez, às vezes tenho a sensação de que só consigo fazer meia tarefa de cada vez... aliás, a prova disso é fazer meias cadeiras em Eng Automóvel.

Anyway, a razão de me ter lembrado destas situações foi ter entrado para o hotel São Luís por uma porta que tinha aqueles sinais a dizer “Aberto” que se vira ao contrário e diz “Fechado”... até aqui nada de especial. O problema foi quando me vinha embora fiquei a 1 metro a olhar para a porta que dizia “Saída” e para o sinal que dizia “Fechado” virado para dentro e a unica coisa que pensei foi “bolas, a rua já fechou...”

Quando estendi o braço para empurrar a porta, ela não abriu e fiquei preocupado e afastei-me um bocado outra vez e fiquei parado uns 30 segundos a olhar para a maldita porta e afinal a por baixo tinha um sinal “Puxe” e lá abri a porta com um suspiro de alívio.



Mundo estranho para um Tareco palerma viver.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Teoria budista nº 2

Os telemóveis pertencem todos a uma antiga seita Kamikaze japonesa.


Apenas daí se deduz uma explicação para, de cada vez que estamos para ficar sem bateria, eles, refutando qualquer lógica, façam de tudo para gastar energia.




Estão constantemente a acender luzes, a fazer barulhos, a vibrarem, etc etc.






E eu pergunto-me mas quem é que são os engenheiros da Nokia? Queeeem? Mas alguém já lhes deu um telemóvel sem bateria para a mão? Alguém lhes explicou as bases da electricidade?




Não entendo.








Tareca

terça-feira, 16 de março de 2010

Teoria budista nº 1

Espremer uma borbulha é como ver o teu melhor amigo a levar no focinho.





Porquê?


Porque sabes que se não fizeres nada, a situação eventualmente passa....






...mas não resistes a meter-te lá no meio e a piorar o cenário para toda a gente.







Tareca.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Diário

«Querido diário,

hoje é dia 23 de novembro do 11 de 1997 e de manhã acordei fui ver televivisão e fui tomar o pequeno almoço, depois fui brincar com a Sara para casa da avó dela e brincámos aos supermercados, às professoras de inglês e às barbies, quando estávamos a brincar às barbies eu chateei-me com a Sara e fui para casa lanchar e não brinquei mais.

Gostei do dia!»





Eu já fui assim....?




Damn....












Tareca velhinha.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Abertura fácil

Eu sei que não sou a única pessoa no mundo a achar que as embalagens de abertura fácil são o pior esquema vigarista que já apareceu à face da Terra. E aposto que surgiram para fazer com que uma pessoa se sinta estúpida: «Ah Ah! É uma embalagem de abertura fácil, e tu não consegues abri-la! Deves ser mesmo palerma!»

Mas é verdade!

Uma pessoa tem que abrir aquilo seguindo uma série de instruções e ordem, se não a abertura deixa de ser fácil e torna-se uma saga épica do género de tentar tirar a Excalibur do raio da pedra. É que se uma pessoa, por acaso, se distrai e abre aquilo pelo lado direito em vez de tentar abrir pelo lado esquerdo, aquilo dá barraca. E da grande! Porque a embalagem encarquilha-se toda, entra em safe mode, não sei, e fica tudo agarrado e é preciso recorrer a um sem fim de utensílios para tentar violar aquela abertura inviolável e corre mal, e com sorte ainda estragas o produto.

É que só consigo imaginar os gajos da empresa: «ah, e vamos criar uma embalagem de abertura fácil!», e o pessoal que desenvolve isso, como são mal pagos, decidem «Ah, pois vamos, mas há-de ser de uma abertura fácil só se eles fizerem o que a gente quer!». É quase chantagem. Ou obedecemos ou ficamos privados do produto para sempre.

Isto é quase uma seita.



E eu aposto, juro que aposto, que em cada pequena embalagem de abertura fácil há lá um canto onde eles instalam uma micro-câmara, e à noite juntam-se todos na casa de um deles e comem pipocas enquanto se riem com as figuras que o pessoal faz.

E riem-se.



Riem-se de forma maquiavélica porque aos poucos estão a dominar o mundo. A dominar o mundo com embalagens de abertura fácil.




Vai na volta até guardam os filmes e catalogam-nos segundo o tipo de reacções: o zangado, o frustrado, o possuído, o desastrado, o desistente...










...eles sabem...eles sabem...





E estão por todo o lado.











Tareca paranóica.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Para acabar a posta dos ódios...

O estúpido que se lembrou de enfiar holofotes no chão virados para cima e principalmente em escadas devia estar no inferno e todos os dias enfiar um ananás pelo anús acima!.. Quem é que se lembra de usar uma coisa que consegue iluminar um campo de futebol para ofuscar quem tenta olhar para os degraus? É pura e simplesmente sádico e devia morrer.


Gostava de saber se essa pessoa que se lembrou de ofuscar as pessoas que tentam ver o próprio caminho durante a escuridão das trevas tambem tem a casa cheia de holofotes virados para cima e cada vez que tenta subir as escadas usa uma máscara de soldar...





Quase que me espalhava... evitem o Garden's Prestige à noite.




Tarecodistribuidordatelepizza.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Pasta dos dentes e copos de plástico

Odeio quando vou para lavar os dentes e não tenho pasta dos dentes. É das maiores desilusões que uma pessoa pode ter na vida.

Ah que bom, lavar os sacanas dos dentinhos, tirar este hálito a cebola e...

TAU!

A tragédia. O horror. O drama.

Os dentinhos vão ter que continuar assim.


E não me venham para cá com tretas de "ah e coiso, mascas uma pastilha que é a mesma coisa". Não é. Os sabores misturam-se, e depois quando tens a pastilha tempo demais na boca ela começa a saber a petróleo e ficas com uma camada esquisita nos dentes, daquelas que raspas e fica presa na unha. (blheka)

É o puro nojo.



Odeio.


E odeio o que acontece quando bebemos por copos de plásticos, pelo menos falo por mim, sempre que bebo por um copo de plástico fica um fio de baba desde o copo até à minha boca. É nojento. Toda a gente vê, toda a gente se ri, e tenho que estar cheia de cuidado por causa duma coisa que não é defeito meu, porque isso não me acontece com copos de vidro, mas do plástico. Odeio. Odeio.

É que passo uma imagem de retardada mental e nem saboreio a bebida.

Não sei se há livros de instruções para isso ou se esta situação vem sequer mencionada nos livros de etiqueta, mas é uma das tais coisas com a qual eu não lido propriamente bem.


E ainda por cima os copos de plástico na cantina viram-se sempre! Viro sempre a água toda no tabuleiro! E quando é chocolate quente? Tipo, está quente, e o copo é de plástico, logo, queima!

ARGH!

Quem inventou os copos de plástico era idiota.





Idiota até mais não.












Tareca frustrada

sábado, 9 de janeiro de 2010

Eu...

...odeio pessoas que atravessam passadeiras na diagonal.

















Pronto e é só isto. Precisava de desabafar.












Vou continuar a estudar magia negra das estruturas de veículos.


Tareca.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Ansiedade

Não sei se este sentimento se costuma passar com as outras pessoas, mas acho-o extremamente estranho...
Passado algum tempo de ter deixado a Maurícia ir para outro lar, encontro-me outra vez em busca de uma nova montada e, juntamente com essa procura vem de novo este sentimento esquesito que me faz comportar como um esquizofrénico viciado em cocaína:
- Entre ontem e hoje já perguntei mais de 513879593 vezes ao Dany se me podia levar a ver uma mota;
- Apesar de ele ter dito que sim à 2ª vez, continuo-lhe a perguntar e a enviar mensagens a meio da noite ou a ligar-lhe com numero anónimo se podemos ir ver a mota;
- Tenho alucinações com a mota que quero comprar e tenho sonhos com as motas que tive anteriormente a fazerem beicinho e a lamuriarem-se "Porque é que nos vendesteeeeee?...."
- Depois disso vem a comichão. Quanto mais se aproxima o dia em que irei ver a mota, mais comichão tenho e começo a não conseguir dormir;
- Quando as olheiras já são grandes e não consigo disfarçar a cara de alucinado, a minha mãe começa a pensar se não é melhor institucionalizar-me numa "casa de malucos".

Neste ponto, antes me enfiarem numa sala toda almofadada com um colete de forças, vou ver a dita mota e duas coisas podem acontecer:
- Fico extremamente desiludido com a mota - A ansiedade faz com que tenha expectativas elevadas que faz com que 90% das vezes, depois de experimentar ou ver a mota ao vivo eu queira cometer seppuku, o suicidio dos samurais quando não podiam aguentar a vergonha da derrota.
- A mota supera todas as expectativas - Sendo um comprador por impulso, caso a mota supere as espectativas, compro-a logo sem hesitar... porém, depois de ter a mota em minha posse, tenho uma espécie de "despertar do transe" em que não me lembro de quem sou ou onde moro ou ainda como é que acabei de comprar aquela mota e é aí que ponho a mota à venda, simplesmente para poder comprar outra e alcançar o estado de "Ansiedade Zen" e para ter de passar por todas estas fases outra vez.

Agora já me conhecem mais um bocadinho. Não o faço por mal, serei o unico viciado em ansiedade no mundo?

Tareco