sexta-feira, 29 de julho de 2011

Thyssenkrupp

Sinto-me frustrado. No meio de upgrades, evoluções e "o mundo a um clique", quem vir o estado da Humanidade neste momenoto vai pensar "Uau, estes gajos estão cada vez mais rapidos e mais perto uns dos outros", certo?

Errado.


Porque é que quanto mais recentes são os elevadores, mais complexa (e morosa) é a acção de entrar e subir ou descer para o andar X ou Y? Tenho a sensação que no que toca aos elevadores, estamos de facto a andar para trás, pois ao passo que nos mais antigos uma pessoa abre a porta, entra, carrega no botão e já está a ir para o andar X a mil à hora, os mais novos abrem a porta sozinhos, um gajo carrega no botão e o elevador bufa para fechar a porta, bufa, bufa e ainda é capaz de ligar um radio para disfarçar o tempo que uma pessoa tá a perder fechada num cubiculo enquanto que podia subir e descer as mesmas escadas 10 vezes enquanto o elevador de ultima geração pensa se ha-de abrir a porta ou não...


Modernices... Era ligá-los todos a motores V12.....


À homem mesmo! It is good to be back :)

domingo, 1 de maio de 2011

Take a dump... like a bawss!

Hoje foi a gota de água. Já à bastante tempo que andava com esta atravessada e finalmente merece destaque aqui no blog.

Podem-me explicar porque é que cada vez mais e mais estabelecimentos usam sensores de movimento dentro das casas de banho e em particular, na zona das sanitas? Ainda hoje fui a um restaurante bastante fino e, quando eu estava a preparar-me para dizer bem do dito cujo, vou à casa de banho to take a dump e, assim que me preparo para sentar na sanita, pimba, desliga-se a luz!

Acho que é um complô da agencia secreta do "Candid Camera" (sim, o programa já acabou mas eles ainda operam a partir de uma gruta no Irão localizada na estrada que vai para Chashm perto de Chalar no quilometro 19 e transmitem para o lado negro da web, onde os sketches são cheínhos de mensagens islâmicas subliminares) que tem como objectivo ter uma câmara de visão nocturna em todas as casas de banho do mundo que se liga quando a luz se apaga e transmite para o Irão as gravações de pessoas a esbracejar enquanto tentam arrear o calhau. Para quê? Ninguem sabe... ainda.

Claro que tal situação só vai contribuir para a tristeza que acontece nas casas de banho nas estações de serviço em que as pessoas nem se dão ao trabalho de apontar para a sanita... é virarem-se para a porta e fazerem ali mesmo, às vezes acertam, outras vezes nem por isso, o que justifica eu ter pisado à uns tempos um cócó enquanto abria a porta para a sanita.

Podia ficar o resto da noite a bater com a cabeça no teclado para saírem frases sem sentido como a integridade deste post mas não me apetece.

Tareco like a bawss!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Baleias

Epa começo a ficar farto das boquinhas do tipo "Ai ui, és um gozão, não se goza com as pessoas fortes!"

Porque é que toda a gente trata os gordos como coitadinhos? Eles é que andam bem alimentados e inclusivamente em algumas tribos na Amazónia, as suas grandes barrigas conferem-lhes um status acima da média. Por isso volto a dizer, porque é que toda a gente tem pena dos cheios? Eles é que comem do bom e do melhor enquanto que um gajo normal anda aqui a passar fome e a rejeitar toucinho, chocolate e essas coisas boas enquanto arroto com verduras e cenas com mau aspecto!

Nunca mais vou ter pena dos gorduchos =P

Tareco-Chefe

sábado, 11 de setembro de 2010

Fiat Qubo?

Longe vão os tempos em que as empresas criavam automóveis que se assemelhavam a animais ou a objectos e o nome que depois davam ao automovel era uma variação do nome daquilo em que o seu design foi baseado, como seria o caso do Viper, Corvette ou Carocha. Desde então para cá, os fabricantes criam os carros e pedem ao empregado de limpeza ou ao professor pardal para terem a honra de dar o nome à sua criação e assim temos carros com nomes do género do Dodge Rampage (Dodge Killing-spree?), Mazda Bongo (wtf?), Fiat Uno (Fiat Um?), Fiat Punto (ponto???), Dodge Diplomat , Ford Escort (Ford Escolta?), Hyundai Accent (suponho que as versões deste modelo seriam agudas, graves ou esdrúxulas?), entre muitos outros. Duvido até que o Citroen Picasso seja baseado no trabalho do famoso pintor.

Obvio que há excepções como é o caso da Lamborghini com o seu Murcielago ou Diablo (quem já ouviu um passar pode jurar que o motor é movido a demónios!) ou ainda os Rolls Royce com os seus modelos fantasmagóricos.

Lembrei-me de tudo isto ao ver ontem uma carrinha Fiat Qubo que tem uma forma cubica e pensei que era bastante engraçado se pelo nome dos carros fosse possivel a uma pessoa que não conhecesse, saber qual era a aparencia do carro.

BTW, descobri tambem a carrinha mais "d'homem" de sempre... Fiat Ducato Maxi, é um anagrama para Fiat Ducati Macho. Será que há outras marcas a passarem mensagens subliminares nos nomes dos modelos?



Tareco Jefe

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Como ser um bom distribuidor

Após assinar o contrato, o distribuidor deve recitar o juramento dos distribuidores:
“Ofereço o meu corpo e mente, à gloria desta loja e à vontade do meu mestre. Aceito pilotar a nobre Honda entre os veículos na hora de ponta, não parar em qualquer situação que não seja em frente à habitação do cliente ou da loja e matar quem quer que se esteja no meu caminho. Farei entregas em qualquer lugar da nossa cidade em menos de 15 minutos ou morrerei a tentar.”

Depois de uma corrida até à morte com todos os aspirantes a distribuidor, apenas um é escolhido para se juntar às lendas. Oiçam, vejam, aprendam e talvez consigam viver como distribuidores. Falhem e morrerão, ou pior, serão despromovidos a pizzeiros. Provem que são mais do que simples homens... provem que são Distribuidores!
Um distribuidor não receia a morte. Ele abraça-a, acaricia-a... f*de-a.
Cada vez que sai da loja, Ele põe o seu pau na boca da morte e reza para que volte à loja antes da boca dela se fechar!
Um bom distribuidor conhece todas as ruas da sua cidade, todos os atalhos, todos os lotes e numeros. Um bom distribuidor não sonha com o dia em que será livre da sua pizzaria.

Mais conselhos, talvez um dia...
Tarecae Distribuidorum

sábado, 12 de junho de 2010

Isto incomoda-me

Por observação da população em geral, tenho-me apercebido deste fascínio quase animalesco que há em ter frases escritas em inglês em tudo o que existe. O problema é que não importa o que quer que lá esteja escrito, tem é que ser uma frase qualquer e, obviamente, estar escrita na língua lá do país da Rainha.

Eu não tenho nada contra frases impressas em lado nenhum, mas incomoda-me profundamente que 90% das pessoas não façam a mínima ideia do que lá está escrito.

Ora vejamos, um dia destes estava a passear num centro comercial e vi uma senhora já com a sua idade, ar sério, com roupa discreta e pouco arranjada, com uma t-shirt cor de rosa que gritava do alto das suas letras grandes e berrantes:

"I'm not anti social... I just don't like you"


Mas será, pergunto-me, será que ela faz a mínima ideia do que lá tem escrito? Será que ela sabe que anda a justificar a toda a gente o facto de não ser simpática porque não gosta deste fulano ou daquele? Não consigo atingir... Mas isto é um denominador comum na maioria das t-shirts bimbas. 99,9% das t-shirts bimbas, ou seja, todas aquelas que não tem uma imitação rasca do tweety ou do rato mickey, têm uma frase em inglês que, pelo conteúdo, ou foi tirada de uma tradução manhosa dum romance de cordel ou foi algo que se lembraram naquela altura só porque sim.

É que quase todas falam de um romance qualquer.

"Kiss me... I'm beautiful", "Waiting for you tonight", "I miss you so much", etc etc etc.

Deduzo então que toda literatura tenha sido abolida de Taiwan (apetece-me, agora) e só cheguem lá traduções rascas dos livros da Corín Tellado.



Claro que me choca ainda mais quando há erros ortográficos tão evidentes que fariam o Borat corar de vergonha.

Para terminar, houve algo que ainda me conseguiu chocar mais do que qualquer t-shirt.

Alguém deve ter achado que escrever mensagens subliminares em tudo o que é objecto realmente era uma aposta ganha e agora atacam todos os produtos.

Incluindo, rolos de papel de cozinha.

E eu pergunto-me, mais uma vez, o que é que raio é que um director criativo tem na cabeça para aprovar isto:



Mas quem é que tem uma última oportunidade de beijar quem? O rolo de beijar as batatas fritas num beijo apaixonado, quente e oleoso? Alguém que não tenha guardanapos e tenha que usar uma destas folhas? É considerado um beijo?

É que tanto quanto me parece qualquer pessoa que seja apanhada a "curtir" (estou nostálgica hoje) com um rolo de cozinha é considerado demasiado alternativo (kinky...).

Mas será que sou eu que estou a pensar mal?

Talvez no fundo seja um acto desesperado duma mente criativa que trabalhe na Renova e que queira mandar uma mensagem romântica à sua mais-que-tudo que trabalha como chefe de cozinha num restaurante nas Canárias.

Ou então é um suborno. Daqueles que as mulheres fazem quando estão mesmo chateadas. Ou então ainda pior, pode ser uma mulher a fazer chantagem com o homem que lhe deu uma tampa.

Do tipo, "ou beijas-me ou morres, é a tua última oportunidade! Se não o fizeres eu vou assombrar-te para sempre na tua cozinha sob a forma de rolo de papel dos fritos e vou atrás de toda a tua família!".



Agora que penso nisso estou assustada.


Somos controlados. A toda a hora e sob todo o tipo de formas.




Vou já queimar o rolo de papel dos fritos.








Eles sabem.... Eles sabem........




Tareca "You have one night to prove you love me or I'll haunt forever in your dreams"

sexta-feira, 4 de junho de 2010

De volta às origens

E se conduzir veículos motorizados exigisse muito mais de uma pessoa do que aquilo a que estamos habituados hoje em dia?

Actualmente estamos habituados a agarrar no volante, ligar o carro e enquanto metemos uma abaixo para ultrapassar, mandamos uma SMS a dizer que estamos atrasados e acabamos o pequeno almoço... E se não existisse uma centralina no carro a fazer tudo por nós? E se nós é que tivessemos de fazer todo o trabalho da centralina? De certo que conduzir seria uma experiencia muito mais envolvente se na mesma ultrapassagem tivessemos de fazer uma dupla para meter uma abaixo e controlar o avanço da ignição à medida que as rotações subiam, assim como a pressão de combustivel e tempo de injecção, sempre de olho no sensor de knock! Em vez do tablier requintado da moda, estaria cheio de manómetros para sabermos todas as pressões do motor assim como luzinhas, interruptores e manivelas. O habitáculo dos automoveis seria mais parecido com uma mini casa das máquinas de um navio ou de um comboio antigo.

Tenho quase a certeza que se assim fosse, não seria necessária qualquer lei para restringir o uso de telemoveis enquanto conduzimos porque não teriamos tempo para mais nada sem ser conduzir enquanto tivessemos dentro do carro a ir de A para B. Acredito que ao se aumentar o nivel de dificuldade da condução, iria-se notar uma grande quebra nos acidentes pois toda a gente estaria completamente concentrada a conduzir a partir do momento em que dessem à chave com o carro frio e tivessem de ligar a bomba de gasolina, um injector extra para enriquecer a mistura, atrasar a ignição e aumentar o relantim.

Obvio que assim, para tirar a carta seriam precisas umas 50 aulas de mecanica automovel para aprender a conduzir um, mas em que planeta é que isso seria uma coisa má?


Tareco