Aqui à tempos ao ver uma mosca a sobrevoar o meu ex-local de trabalho (sim, o tareco-mór já foi télépizzeiro e já é télédistribuidor à uns mesitos valentes), lembrei-me da frase popular “ai, quem me dera ser mosca...”
E se todos nós fossemos moscas?
Em vez de estarmos ocupados com o nosso trabalho usual, estariamos ocupados a chatear as moscas que encarnavam a nossa pele nos nossos empregos ou nas nossas aulas. Seria assim que em vez da frase popular, seria qualquer coisa do género “ai, quem me dera ser humano para saber o que é que a minha Maria anda a fazer...”. Estaríamos constantemente a sobrevoar as moscas enquanto elas faziam pizzas e seríamos atraídos por luzes intensas... as moscas velhotas provavelmente iriam correr atrás de nós com "mata-humanos" ou pulverizar a sala com Raid para serem protagonistas de um mini-holocausto.
Ao passo que os humanos passavam a viver apenas uma idade media de 30 dias, as moscas duravam 75 anos em média, contudo os humanos podiam ter milhares de filhos em cada “fornada”... nem quero imaginar a confusão nas creches ehehe
Isto já para não falar das várias etnias de humanos. Assim como há hoje em dia moscas, mosquitos, moscardos, varejeiras, ou até melgas, havia vários tipos de humanos, cada um com as suas caracteristicas, desde humanosvampiros até humanosinfecciososdistribuidoresdedoenças que picavam as moscas ou transmitiam doenças para estas.
E se estamos a falar em moscas, porque não insectos no geral? Devia ser bastante interessante ouvir comentários do género, “epa ja reparaste nos oito olhos daquela mulher-aranha? Tem aquelas pernas todas peludinhas mesmo como eu gosto”. Uma boa resposta a esse tipo de piropos seria “olha que o ultimo que se fez a mim acabou a ser comido vivo enrolado na minha teia”
Era um mundo estranho, não?
Tareco-motard
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