quinta-feira, 28 de maio de 2009

Mutantes e Papayas

E se vivessemos num mundo povoado por mutantes? Se todos nós fossemos criaturas medonhas, hediondas que tivessemos todos os órgãos do avesso e fora dos sitios convencionais? Poderíamos marginalizar as pessoas "normais" que, sendo uma minoria seríam consideradas anormais.
As mutações podiam variar de cidade para cidade. E se pudessemos comprar mutações?

Tareco

Entre todas estas mutações surgiu-me a imagem mental de um colega nosso, muito heavy-metal, com os seus longos cabelos compridos, em que nos seus cabelos nasceriam papaias. Aliás, papayas, porque o sr. Tareco é chique e diz que é assim que se escreve. Papayas que naturalmente depois de abertas só teriam mais cabelo lá dentro.

(Agora só consigo imaginar o meu colega a caminhar tipo ogre e a oferecer papayas a todas as raparigas que encontrasse para depois fugir a dizer com uma voz cavernal: Do you feel me? I'm inside you... Can you feel me?)

A partir desta ideia surgiu-me um mundo ideal povoado por papayas:

- E se a única palavra que as pessoas soubessem dizer fosse papaya? "Papayapapayapapaya papaya papayapapaya"

- As mini-papayas nasceriam do cruzamento de papayas com mamayas, e quando morressem iriam para o papayariso

- As pessoas diriam "Boa Papaya, Sr. António!" ao cumprimentarem-se e diriam "Rais t'Papaya!" quando estivessem chateadas. "Papayo-te" seria um verbo para exprimir qualquer coisa que eu não faço ideia, e teríamos terras como Papaya-a-Velha, Várzea de Papaya, Santa Papaya do Porto. Os nossos heróis seriam o Papaya da Gama, o Chuck Papaya Norris, o Tio Papayinhas ou o Papaya Natal.
Com sorte até podiamos ter um líder que fosse o magnânimo e sapiente Papayo.

Para finalizar, os trolhas, ao encontrarem um grupo de meninas, diriam piropos como:
"OH BOUAS, gostam de papaya?"
"Ah, não..."
"Então mamaya!"

(Neste ponto estou à procura da minha dignidade debaixo da mesa, porque desci muito, muito baixo)

TARECA PAPAYA em directo da Tarecoslováquia, Républica do Tarequistão

PapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapaya
PapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapayaPapaya
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PapayaPapaya
Papaya

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